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Grupos de trabalho

A).- Grupos de Trabalho a criar

1.- Aprender a Ler o Mundo e a torná-lo mais humano, pacífico, ético e sustentável, mediante o desenvolvimento de relações internacionais de confiança e promotoras da dignidade de todas as pessoas, em vez das tradicionais relações de poder, feitas de egoísmos, justificadas pelo «interesse nacional» de cada país ou grupo de poder, estabelecido no desrespeito pelos direitos e dignidade de pessoas e povos, ignorando a prioridade que é, sempre, devida ao ‘bem comum’ de todos.

Para isso é preciso aprender a ler o que dizem e mostram os meios de comunicação social, formais e informais, a discernir ‘fake news’ de informações fidedignas, realidades de contrainformações e propaganda e também aprender a selecionar e comparar fontes de informação de origens tão diversas quanto possível, provenientes de países e grupos com interesses diferentes.

É fundamental desenvolver a consciência e a ética da verdade e do valor da palavra dita e dada, elemento essencial da dignidade humana.

Neste grupo de trabalho, que a diversidade de fontes de  informação e de visões, associada a uma capacidade de diálogo crítico, tolerante e respeitador enriquecerão, será importante promover a participação ativa de crianças, adolescentes, jovens, adultos e séniors em intervenções e atividades cívicas transformadoras do mundo, à escala da escola, da família, local, regional, nacional e mundial.

 

2.- Educação na e para uma era da Inteligência Artificial fundada na ética, com base no conhecimento e o respeito pela natureza, em geral e pela natureza humana e a sua dignidade e sustentabilidade, em particular, bem como pela dos restantes habitantes do planeta.

O desenvolvimento das atividades cívicas apropriadas será necessário para garantir o controlo humano e ético, em benefício do bem-comum e evitar os desenvolvimentos da IA mais críticos e perigosos para o bem social (‘social good’).

 

3.- Sustentabilidade, social, económica e ambiental e combate às alterações climáticas.

 

4.- Reflexão histórico-filosófica sobre ‘O Humano’ de onde vimos e para onde poderemos ir, como e porquê.

 

5.- Desenvolvimento de modelos de acesso ao ‘Ensino Superior’ que não impliquem o subdesenvolvimento de capacidades fundamentais dos jovens, numa idade de grande procura e descoberta do mundo, de si e dos outros, abafada pela preocupação em obter notas elevadas que garantam(?) a entrada nos cursos mais prestigiados e, supostamente, mais rentáveis.

 

6.- Mudanças pedagógicas, da aula expositiva à aprendizagem por projetos, e nomeadamente por projetos envolvendo estudantes e outras pessoas das mais diversas idades e áreas de conhecimento e experiência, em grupos heterogéneos e multidisciplinares. Da escola à sociedade, isto é, educação e aprendizagem de pessoas e organizações neste mundo real em que vivemos e interagimos, felizmente cada vez mais aberto e comunicável.

 

7.- Como criar condições para que o Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória se possa concretizar em todas as escolas?

Considerando a pertinência e utilidade da publicação do Despacho 6478/2017, de 26 de julho, definidor de um excelente referencial estruturante de cariz humanista para a educação escolar, importa garantir, nos próximos anos, que este Perfil dos Alunos (PA) se concretiza em todas as escolas. O que importará atualmente discutir são os desafios que as organizações e os agentes educativos enfrentam para a sua concretização, nomeadamente nas seguintes dimensões:

•             Condições objetivas e subjetivas que atualmente são dadas às escolas para a concretização de metodologias mais ativas de aprendizagem;

•             Possibilidades de organização e funcionamento de grupos de alunos mais flexíveis que possibilitem desenvolver as três dimensões estruturantes do PA;

•             Distância entre a dimensão discursiva das medidas de política educativa implementadas, centradas na mudança e inovação, e os modelos e instrumentos de avaliação usados para a certificação e avaliação de competências preconizadas no PA;

•             Desarticulações entre as “novas” competências a desenvolver nos alunos com o modelo atual e os requisitos de acesso ao ensino superior ainda em vigor, e criação de um modelo de acesso ao Ensino Superior adequado ao desenvolvimento do perfil previsto no Despacho acima referido.

 

8.- Formação de Professores em exercício.

 

a.9.- Universidades: para quê? e como?

 

a-10.- Outros grupos de trabalho propostos por associados e que contribuam para o desenvolvimento de novos paradigmas da educação.

 

b).- Divulgar os resultados dos grupos de trabalho da Dartemundo, através da divulgação de documentos audiovisuais (escritos ou não, falados ou filmados), pelo menos uma vez por ano, através do boletim ou da revista.

 

c).- Promover o trabalho em rede de grupos de uma escola com grupos de outras escolas, com pais, professores e com entidades exteriores à associação.

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